Generalidades

 
 

Área km2: 2.780.400

População: 44.938.712

Capital: Ciudad Aut. de Buenos Aires

ISO 3166: AR

 

Densidade populacional:
16,2 hab/km2


Flor Nacional:
Ceibo (Erythrina crista-galli)

 

   

A Argentina é um país agroindustrial, com claro perfil exportador. As principais culturas são soja, milho, trigo, girassol e cevada, tendo ainda importantes produções regionais de limão, amendoim, leguminosas, algodão, arroz, erva mate, chá, pera e outras frutas, batata e outras hortaliças. Com relação à produção animal, tem uma importante produção de carne bovina, reconhecida no mundo, e de carne suína, de aves e ovina. Além disso, tem um importante desenvolvimento da produção de leite, a indústria láctea, indústria pesqueira e florestal, sendo ainda reconhecida mundialmente por sua vitivinicultura. Os principais produtos agropecuários que o país exporta são oleaginosas (soja, girassol e seus derivados), cereais (milho, trigo, arroz, cevada) e carne bovina.

 
 

 Culturas Transgênicas

 

1Sim
País cultiva transgênicos?
Siembra transgénicos
1996
Cultiva GM desde
23.7
Área GM em milhões de hectares

 

 
Percentagem de cada cultura GM

 

 CÁRTAMO: é cultivado numa área pequena para produção de quimosina bovina (molecular farming)
TH: tolerante a herbicidas - RI: resistente aos insetos - TS: tolerante à seca 

 
 
 
Adoção de culturas GM no país

 

SOJA
TH, TH/RI, TS/TH

MILHO
TH/RI, TH

ALGODÃO
TH/RI, TH

TRIGO
TS/TH

ALFALFA
Baixa lignina/TH


TH: tolerante a herbicidas - RI: resistente aos insetos - TS: tolerante à seca

 

 

 

Comércio

 

Comércio internacional de culturas transgênicas

A Argentina é um país agroexportador líquido. Os produtos de cultivos transgênicos representam mais de 63% do valor das exportações agrícolas do país e chegam a 114 países ao redor do mundo. Para mais informações sobre a contribuição dos cultivos GM para o comércio mundial, da Argentina e de outros países latino-americanos, visite a seção Comércio.

 

  

 

 

  

 

Desenvolvimentos locais?

Sim

Alguns exemplos de desenvolvimentos locais

• Batata resistente a vírus (PVY) desenvolvida pela empresa Tecnoplant e cientistas do Instituto de Investigaciones en Ingeniería Genética y Biología Molecular del Consejo Nacional de Investigaciones Científicas y Técnicas (INGEBI-CONICET).

• Soja e trigo tolerantes à seca (HB4). Desenvolvidos em parceria público -privada entre a empresa Bioceres e o Instituto de Agrobiotecnología del Litoral (IAL), pertencente à Universidad Nacional del Litoral (UNL) e ao Consejo Nacional de Investigaciones Científicas y Técnicas (CONICET).

• Algodão resistente ao bicudo (Anthonomus grandis) desenvolvido pelo Instituto Nacional de Tecnología Agropecuaria (INTA).

• Cana de açúcar tolerante a herbicidas desenvolvida pela Estación Experimental Agroindustrial Obispo Colombres (EEAOC) e a Chacra Experimental Agrícola Santa Rosa.

 

  

 
 

 Benefícios das culturas transgênicas

 

A adoção de culturas transgênicas tem resultado em maiores rendimentos, redução dos custos de produção, incremento na rentabilidade da produção primária e geração de novos empregos diretos. A adoção das culturas GM tolerantes a herbicidas favoreceu a adoção do sistema de plantio direto (PD), onde a cultura subsequente é semeada sobre o resíduo da cultura antecessora, sem revolvimento do solo, minimizando a erosão e melhorando a eficiência do uso da água. Ao encurtar o tempo entre culturas, o PD permitiu a dupla safra, com a semeadura de soja ocorrendo imediatamente após a colheita do trigo. A adoção de culturas resistentes a insetos reduziu o uso de inseticidas e, portanto, o uso de combustíveis fósseis nas operações de pulverização, reduzindo as emissões de gases do efeito estufa. Ainda, tem contribuído para conseguir maiores rendimentos e melhor qualidade dos grãos. Adicionalmente, o milho resistente a insetos favoreceu a adoção das datas de semeadura tardia, permitindo diversificar os riscos e estabilizar os rendimentos ao proteger a cultura, inclusive nos momentos de maior pressão das pragas.

 

   

 

   

Para mais informações sobre os benefícios

 

• 25 años de cultivos genéticamente modificados en la agricultura argentina. Tejeda Rodríguez A., S. Rossi, N. Jorge y E. Trigo. Bolsa de Cereales (2021)

• 25 years of genetically-modified crops in argentine agriculture. Tejeda Rodríguez A., S. Rossi, N. Jorge y E. Trigo. Bolsa de Cereales (2021)

• GM crops: global socio-economic and environmental impacts 1996-2018. Brookes and Barfoot (2020a)

• GM crop technology use 1996-2018: farm income and production impacts. Brookes and Barfoot (2020c)

• Environmental impacts of genetically modified (GM) crop use 1996-2018: impacts on pesticide use and carbon emissions. Brookes and Barfoot (2020b)

• Veinte años de cultivos genéticamente modificados en la agricultura argentina. Trigo, E.J. (2016)

 

 

 
 

 Regulamentação dos cultivos transgênicos

 
1991
Desde
Breve descrição do marco regulatório

A autorização para a comercialização de um cultivo transgênico é responsabilidade do Ministério da Agricultura, Pecuária e Pesca, que se baseia nos relatórios técnicos elaborados por três agencias e suas comissões assessoras. A avaliação dos possíveis riscos para os agro-ecossistemas corresponde à Coordenação de Inovação e Biotecnologia e à Comissão Nacional Assessora de Biotecnologia Agropecuária (CONABIA). A avaliação da aptidão do OGM (e seus derivados) para ser consumido como alimento é da competência do Serviço Nacional de Sanidade e Qualidade Agroalimentar (SENASA) e do Comitê Técnico Assessor para o uso de OGM (CTAUOGM). A avaliação dos possíveis impactos nos mercados, decorrentes da comercialização do OGM, corresponde à Direção de Mercados Agrícolas do Ministério da Agricultura, Pecuária e Pesca. Depois de considerar os três relatórios acima mencionados, o Secretário de Alimentos, Bioeconomia e Desenvolvimento Regional autoriza a semeadura, consumo (humano e animal) e comercialização do OGM. As permissões para atividades contidas (em casa-de-vegetação) e confinadas (testes no campo e produção de sementes com eventos ainda não testados), também são da responsabilidade do Secretário de Alimentos, Biotecnologia e Desenvolvimento Regional, a partir das recomendações da Coordenação de Biotecnologia e a CONABIA.

 


 

 
 

 Animais transgênicos

 


Produz animais transgênicos?

Não

Por enquanto não há animais transgênicos em produção (comerciais). 

 

Breve descrição do marco regulatório para animais GM

A regulação argentina contempla a possibilidade de testar e produzir comercialmente animais transgênicos e possui normas específicas para esses casos. A avaliação do risco corresponde às mesmas agências e comissões que avaliam a segurança das culturas GM 

 
 


Desenvolvimentos locais?

Sim

Alguns exemplos de desenvolvimentos locais

Vacas transgênicas que produzem hormônio do crescimento humano em seu leite. "Dinastia Pampa Mansa" desenvolvida pela Biosidus.


Vacas transgênicas que produzem insulina humana no leite. "Dinastia Patagônia", desenvolvido pela Biosidus.

Vacas transgênicas que produzem hormônio do crescimento bovino em seu leite. "Dinastia Portenha" desenvolvida pela Biosidus.

Vaca que produz leite maternizado (contém lisozima e lactoferrina humanas) "Rosita ISA" desenvolvido pelo Grupo de Biotecnologia da Reprodução - INTA Balcarce e a Universidade Nacional de San Martín.

 

 

 
 

 Fóruns multilaterais

 

Argentina é membro/parte de: